sábado, 15 de setembro de 2007

Aula 6 • Movimentos e Enquadramentos

Os termos abaixo são importantes para a compreensão e definição do storyboard. São fundamentais para quem pretende realizar um vídeo.



Tomada (take)
Ato de delimitar um espaço pelo visor da câmera.




Cena
Uma tomada (ou mais tomadas) feitas sobre o mesmo assunto, filmadas no mesmo local.




Seqüência
Uma (ou mais) cenas feitas sobre o mesmo assunto, não necessariamente no mesmo lugar e momento.


Zoom
É um movimento de lente. É o ato de aproximar ou afastar objetos, alterando também a profundidade de campo.




Enquadramento
Espaço selecionado para uma tomada.




Plano
Delimita o que deve aparecer no enquadramento.


Foco
Refere-se a nitidez da imagem.


MOVIMENTOS DE CENA
A câmera pode realizar todos os movimentos que se deseja porem ele deve ter um motivo e uma intenção. Uma cena pode pedir ou não determinado movimento. O movimento pode juntar, separar, revelar ou esconder alguma coisa. Pode também acelerar ou não uma cena.
Podemos classificar os movimentos de uma cena em primário, secundário e terciário.


Movimento primário - movimento do sujeito ou do objeto.
Movimento secundário - movimento da câmera ou da lente.
Movimento terciário - movimento aplicado na edição.



MOVIMENTOS DE CÂMERA
O movimento de câmera é o comportamento do espectador em relação a cena. A câmera é seu ponto de vista. É como se ele estivesse no lugar da câmera. A principal regra para todo o movimento de câmera é que ele deverá passar despercebido. Os movimentos devem sempre ser suaves e uniformes para que não distraia a atenção do espectador. Um movimento de câmera pode ser interessante, mas pode causar problemas. É preciso ter uma razão para fazê-lo como seguir uma ação ou ajudar a contar a estória.


Os principais movimentos de câmera são:


Panorâmica ou Pan

Movimento de câmera a partir de uma posição fixa. Pode ser empregado para mostrar o ambiente ou acompanhar o movimento de um personagem ou veículo. A pan deve ser uniforme e ter a mesma velocidade do princípio ao fim. O início e o fim do movimento devem ser estudados antecipadamente definindo-se corretamente o enquadramento nas duas pontas. Quando a panorâmica é realizada para gravar fotografias ou outras cenas fixas, é preferível fazer o movimento da esquerda para a direita, que é o movimento de leitura que estamos acostumados.


Pedestal
Movimento de subida e descida da câmera ao longo de um eixo vertical.


Dolly
Movimento físico da câmera de aproximação (dolly in) ou afastamento (dolly out).


Pan vertical ou Tilt
Giro para cima ou para baixo sem tirar a câmera do lugar.


Travelling (truck)
Movimento físico da câmera sobre um caminho ou trilho que pode acompanhar o movimento da personagem ou de alguma coisa que se move à mesma velocidade.



Chicote (whip pan)
Movimento rápido da câmera de um assunto para outro criando uma transição entre cenas. Muito usado nos filmes de ação nos anos 70.


Following shot
Movimento de câmera que mantém o assunto em quadro. Combina diferentes movimentos como pan, tilt e tracking.

Zoom
Movimento de lente que aproxima ou distancia o objeto, alterando também a profundidade de campo (distancia aparente entre o fundo e o objeto). Pode ser In (aproximando) ou Out (afastando).


PLANO
Como já falamos, o plano é o que delimita o enquadramento. Estas informações devem conter no storyboard e são utilizados para aproveitar melhor a expressão dos atores, detalhes de cenários, localização dos personagens e dar dinamismo a cena. Mas é importante conhecermos mais sobre ele, o que é o contra-plano, tipos de planos e alguns exemplos.


CONTRA-PLANO
Ao gravar uma cena deve-se fazer o plano e o contra-plano, para facilitar os cortes, além de aproveitar melhor as expressões dos atores. Para isso gravamos as falas de cada ator, em primeiro plano, e ele em silêncio escutando o outro ator, que seria o contra-plano. Só não esqueça de gravar toda a seqüência de plano e contra-plano de um ator por vez, para não prejudicar o enquadramento.



ENQUADRAMENTOS

Plano Geral (PG)

Situar a pessoa no local, em uma imagem aberta. Pega todo o ambiente onde está o objeto da filmagem com este pouco definido ao centro.


Plano Aberto (PA)

Figura inteira que surge no enquadramento. Pega todo o objeto da filmagem e nada mais.



Plano Americano (PAm)

Do joelho para cima. Muito usado em Hollywood nos anos 40/50, Mostra +ou- dois terços do objeto.


Plano Médio (PM)

Enquadra o personagem da cintura para cima. Permite a inclusão de novos elementos no quadro, como outra pessoa, por exemplo. Revela quem são os personagens. Muito utilizado em televisão em entrevistas.


Primeiro Plano (PP)

Isola aspestos de um assunto como o rosto de uma pessoa. Dos ombros para cima esse plano destaca uma reação, o caráter de uma pessoa ou o detalhe de uma cena. Mostra que efeitos os acontecimentos provocam nas pessoas, o que elas pensam. Tem uma grande força expressiva. O primeiro plano acelera uma ação.



Primeiríssimo Primeiro Plano (Big Close-up) (PPP)

Tomada muito fechada de uma rosto ou de um objeto. Apesar de criar impacto deve ser usada com cautela por dar uma visão limitada do assunto.




Plano Detalhe (PD)

Parte do corpo ou objeto isolado. Mostra um pedaço mínimo da cena.

Aula 5 • Composição de Imagem

Composição de Imagem
Algumas dicas de composição de imagem para auxiliar na execução de um storyboard.




Composição de imagem é o arranjo dos elementos na tela: o assunto principal, o primeiro plano, os motivos secundários. É a qualidade estética, que inclui textura, equilíbrio de cores e formas e outras variáveis que, combinadas, formam uma imagem comunicativa e agradável de se ver.
A composição da imagem deve ter como objetivo alcançar um efeito emocional, passar um clima, quebrar a monotonia.


Compor não é só criar bonitas imagens, é mostrar imagens apropriadas. Deve-se enquadrar de modo que o espectador olhe o que se deseja, fixe a atenção em algum ponto da cena. E esse centro de interesse pode estar no primeiro plano, no meio ou atrás. É preciso levar em conta a forma, o tamanho, a importância na cena de pessoas ou objetos. Se uma imagem não está bem composta, o espectador desvia sua atenção para um ponto não-interessante da cena. Os elementos de uma cena devem estar ordenados de maneira que tenham sentido para o espectador. É importante observar o quadro por inteiro e não só o motivo principal.

Podemos dividir os elementos visuais que compõem uma cena em massa (pessoas, objetos, etc.), profundidade (perspectiva, profundidade real ou aparente da cena), linhas (direção dos movimentos, linhas da cena) e tonalidade (tons das cores, brilhos e contrastes).
O controle desses elementos é feito com a adequada colocação da câmera, com a seleção da distância focal, com a iluminação ou mesmo com o arranjo dos objetos e pessoas.
Massa
Existem algumas regras para composição utilizadas na pintura, na fotografia e no cinema que podem auxiliar na composição do quadro, tornando as imagens mais harmoniosas e equilibradas.
A distribuição dos elementos em uma cena deve ser feita posicionando-os segundo seu "peso visual" que intuitivamente associamos a cada elemento. Objetos grandes pesam mais que objetos pequenos e objetos escuros pesam mais que objetos claros. O equilíbrio também se estende a composição vertical, onde a composição fica mais natural se os objetos mais pesados ficarem abaixo dos mais leves.

Quanto a massa, a composição pode ser simétrica ou assimétrica. Na composição simétrica os motivos situados no mesmo eixo têm o mesmo peso tornando as imagens muito formais, frias e sem criatividade.Já na assimétrica a composição fica muito mais interessante e agradável.

(1)(2)
Ao enquadrarmos uma cena no visor da câmera, existe uma ação inconsciente em nossa mente de dividir o espaço ao meio colocando os objetos de massa ou peso igual em forma simétrica (1). Esta é uma solução óbvia e pouco criativa. O balanço assimétrico (2), por outro lado, torna a imagem menos monótona e mais interessante.

Regra dos Terços
Existem algumas regras para compor uma imagem desta forma, a regra dos terços, que os antigos gregos chamavam de proporção áurea, é uma delas.
O centro geométrico da tela nem sempre é o melhor lugar para situar o centro de interesse de uma cena. Assuntos centrados nem sempre são interessantes.É simples a aplicação da regra dos terços: olhe pelo visor da câmera e divida mentalmente o quadro em três partes, horizontal e verticalmente, as melhores imagens são aquelas em que o assunto principal não está no centro mas em um dos quatro pontos de interseção. A colocação em um desses pontos vai depender do assunto e de como ele deve ser apresentado.


Coloque o assunto principal e outros elementos importantes de sua composição ao longo das linhas ou nos pontos onde elas se cruzam.

A área mais importante de uma imagem está localizada próxima ao canto inferior direito, a cerca de 1/3 de distância da base da imagem e 1/3 de distância da extremidade direita.

(1)(2)
Em uma paisagem, se o céu é o centro de interesse, ele deve ocupar os dois terços superiores (1). Ao contrário, se não é o mais importante, o solo deve encher os dois terços inferiores e o céu o terço superior (2). Esta é uma regra que deve ser seguida em tomadas normais, mas, por razões dramáticas ou para isolar um objeto do todo, pode-se enquadrar de outra maneira.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Aula 4 • Storyboard Prática

Trabalho realizado pelos acadêmicos.
Tema: COTIDIANO NA UNIGRAN.
Segue o registro fotográfico.


quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Aula 3 • Storyboard

STORYBOARD
Esquema ilustrado do roteiro de um comercial, definindo algumas de suas cenas principais, de modo a facilitar sua análise, aprovação e produção. O Storyboard (Roteiro em Quadrinhos) é uma importante ferramenta de construção e visualização de roteiros, que foi criada para os filmes de animação e depois teve sua utilização expandida para todo o tipo de produção audiovisual.

Saber planejar e desenhar um storyboard é essencial para quem pretende realizar filmes e vídeos. Storyboard é um filme contado em quadros, um roteiro desenhado. Lembra uma história em quadrinhos sem balões. Mas existe uma diferença fundamental: apesar da semelhança de linguagem e recursos gráficos, uma história em quadrinhos é a realização definitiva de um projeto, enquanto que um storyboard é apenas uma etapa na visualização de algo que será realizado em outro meio. O story é um desenho-ferramenta, um auxiliar do cineasta.
Assim, um storyboard cumpre três funções:

1) ajuda os criadores a visualizar a estrutura do filme e discutir a sequência dos planos, os ângulos, o ritmo, a lógica do filme, as expressões e atitudes dos personagens;

2) ajuda a apresentar o roteiro para os responsáveis pela aprovação e liberação de verbas;

3) orienta a produção do filme, lembrando aos realizadores o que realmente foi aprovado pelo patrocinador ou cliente. Aqui, o story serve de documento firmado entre quem paga e quem faz.

Na publicidade, o storyboard é presença infalível em todas as grandes campanhas que envolvem filmes para TV. Hoje em dia existem muito mais recursos visuais para simular o resultado final de um filme, para fins de apresentação. A internet e os bancos de imagens são uma fonte aparentemente infindável de “pedaços da vida” com que podem ser montadas como mensagens de consumo.


STORYBOARD NO CINEMA

Cena de luta do filme Missão Impossível 2

Para os cineastas, o storyboard auxilia na visualização da estrutura do filme, na seqüência dos planos, nos ângulos das câmeras, no ritmo do filme, nas expressões e ações dos personagens, dando uma noção melhor de como ficará o resultado final de sua obra. O storyboard serve de planejamento visual das cenas a serem filmadas. É um esboço do que o filme será e o que se espera dos integrantes da equipe em cada cena. Não precisa ser tão perfeccionista, mas pode ser simples como alguns esboços rápidos em um bloco de papel. A finalidade principal é organizar pensamentos e idéias, representando-os de uma maneira que a equipe saiba o que o diretor quer dela.

Storyboard de Matrix

Para fazer um storyboard não basta apenas saber desenhar ou ter um roteiro em mãos. “O desenhista precisa conhecer área de enquadramento, profundidade, perspectiva, eixo de câmera, movimentos dela (travelling, pan, tilt, steadycam...). Não é necessário acrescentar muitos detalhes, tipo ‘a cor da meia do mendigo’, pois para isso existe a função de figurino e/ou cenário. O storyboard, basicamente, confere um dinamismo e praticidade para o set de filmagem, pois o diretor, fotógrafo, operador e ator (principalmente estes) têm uma noção única de como aquela seqüência será. Isso evita uma perda de tempo desnecessária, explicando para o ator onde ele vai se posicionar e onde a câmera deve estar. Infelizmente, no Brasil, a prática do storyboard não é levada a sério, enquanto que, na indústria americana, o desenhista tem uma participação importante no desenvolvimento da produção. Em alguns casos, é o próprio storyboarder quem define a posição da câmera e da iluminação em determinados planos.


Storyboard de Titanic

Obviamente, storyboard é muito mais do que isso e a prática leva o desenhista a conhecer muitos outros detalhes importantes. Uma dica é ter a humildade de perguntar ao diretor sempre que surgir uma dúvida, outra dica é construir uma ‘janela’ de papelão, com o enquadramento do trabalho final, ou seja, se for para vídeo, cinema, cinemascope, etc. Isso ajuda muito na hora de desenhar. Ter em mãos um boneco articulado também.

Homem-Aranha: Peter Parker emocionalmente exausto após o encontro com o assassino de seu tio

Se para alguns o storyboard é um aliado na hora das filmagens, para outros é completamente descartável. Veja que curioso: o diretor e roteirista Karim Aïnouz, de Madame Satã, fez um minucioso storyboard do longa, mas no primeiro dia de filmagem não o achou. Acabou filmando assim mesmo. No segundo dia, seguiu o storyboard e as seqüências não foram utilizadas no filme. A partir do terceiro dia, não o usou mais.Seja lá como for, o fato é que, mesmo com toda a tecnologia atual, o uso do storyboard tem se mostrado de grande ajuda. A equipe de Marcelo Siqueira, supervisor de efeitos digitais da TeleImage, responsável pelo filme Ilha Rá-Tim-Bum em O Martelo de Vulcano, reuniu-se com a diretora Eliana Fonseca e os roteiristas Flávio de Souza e Roberto D’Avilac quando ainda estavam sendo feitos o roteiro e o storyboard para ver a viabilidade dos efeitos que seriam criados para o filme. Baseado no roteiro, Siqueira desenhava os efeitos no próprio storyboard, que era fielmente seguido na filmagem em estúdio em sistema digital de alta definição e depois transferido para película 35 mm.
Como se pode ver, usar ou não o storyboard não é uma questão de escolha e sim de bom senso. Mais do que as idéias visualizadas num pedaço de papel, ele possibilita filmar aquilo que realmente interessa, segundo a ordem mais prática e não a ordem natural do filme – pode-se filmar todas as cenas que utilizarão um determinado cenário sem se preocupar com a ordem em que elas aparecerão -, o que significa economia de recursos e tempo. Algo extremamente importante quando o assunto é cinema.

Escolas que oferecem o curso de Storyboard:

Daller Escola de CinemaRua Bahia, 652 - Centro - Belo Horizonte - MGTel.: (31) 3222-1304

Miami Ad School/ESPM Rua Natingui, 1.487 - Alto de Pinheiros - São Paulo - SPTel.: (11) 3814-4590 mailto:3814-4590info@masespm.com.br

Paulista CulturalAv. Paulista, 2.518, cj. 51 - São Paulo - SPTel.: (11) 3257-4472 paulista@paulistacultural.com.br


STORYBOARD NO DESENHO ANIMADO: "ZÉ COLMÉIA"



STORYBOARD NA SÉRIE "JORNADA NAS ESTRELAS"



STORYBOARD NA SÉRIE ANIMADA DE "OS SIMPSONS"

Fotos para formatura

No intervalo das fotos oficiais da formatura tiramos essa foto. Legal!

Aula 02 • Introdução ao Desenho - Rough - Desenho Publicitário

LISTA DE MATERIAL
• Lápis de grafite nas seguintes graduações: 3B e 6B
• Um estilete do tipo faca
• Esfuminhos nº 3 e 6
• Borracha branca macia
• Bloco de papel branco do tipo canson, formato A3

Diretor de Arte
Também conhecido como designer gráfico. É o profissional de criação especializado em desenvolver a parte visual/gráfica das peças publicitárias. Na produção, profissional responsável pelo projeto e execução da parte visual do comercial, incluindo cenografia, figurinos, objetos de cena, etc.

ROUGH
Palavra inglesa que é pronunciada como raff e significa rascunho. É o primeiro ou primeiros rascunhos de um anúncio ou qualquer outra peça publicitária, que mostra como vai ficar no final do processo de criação e produção.
Introdução ao Desenho

Aula 01 • Layout - Conceitos e Aplicações

Todo Layout começa com um espaço em branco a ser preenchido. Você pode preenchê-lo com textos, imagens, cores. Acima de tudo: Objetividade, simplicidade e inteligência.
Como fazer um layout:
Gestalt
Unidade - Segregação - Unificação - Fechamento - Continuidade - Semelhança - Proximidade - Pregnância

De forma mais simples o layout precisa conter:
50% do layout:
Diagramação - Organização - Equilíbrio - Contraste - Inovação
outros 50% consiste em:
Criatividade

Diagramação
Em artes gráficas é distribuir colocando as coisas no devido lugar, obedecendo ordens métricas ou assimétricas. Termo bastante usado em propaganda quando se fala em textos. Qual a receita de uma boa diagramação?

3 características básicas:
1 - Textos em colunas, o que facilita muito a leitura nos casos de um espaço muito grande ou textos em dois ou até um único bloco, geralmente usados em anúncios.
2 - Pesos diferentes entre títulos, subtítulos e textos.
3 - Alinhamentos: centralização, justificação, texto à direita, texto à esquerda.

Diagramação Criativa
Dicas:
• Quebrar padrões
• Entrelinhas bem abertas
• Entrelinhas bem fechadas
• Interação com a imagem
• Não encher o copo até transbordar


Organização
1 - Qual o objeto principal do anúncio? A Imagem? Mas você tem duas. A qual delas dar maior importância?
2 - E o título? Tem que ficar na direita ou na esquerda do anúncio? Em cima ou embaixo?
3 - E qual a melhor posição para o texto, o telefone e o logotipo?

Sempre um deverá sobressair sobre o outro.



Equilíbrio e Contraste
Palpites, ouvir ou não?
1 - Alinhe o bloco de texto com algum outro objeto: pode ser a foto, o título ou os dois.
2 - Se for centralizar o bloco de texto, não centralize apenas ele. Algum outro objteo na página precisa justificar o porquê do texto estar centralizado.
3 - Se você tiver mais do que uma foto no layout e elas estiverem com o mesmo grau de importância, procure alinhar uma com a outra na horizontal ou na vertical, no caso de anúncios simétricos.
4 - Simetria e assimetria com razão.
5 - Não deixe o logotipo perdido na página. Alinhe o logotipo com algum outro objeto. texto ou foto, tanto faz.
6 - Diferencie o peso entre os elementos: título, foto e texto. Tudo grande não é bom. Direção de arte bem feita é direção de arte com contrastes, senão o que era para valorizar, desvaloriza. O leitor não sabe para onde olhar primeiro. 50% da peça pode ser limpo, sem absolutamente nada, apenas áreas livres. Os olhos sentem-se confortáveis ao olhar espaços em brancos.
7 - Cuidado com as cores. Constraste de cores tem que ser usado com muita cautela. A escolha correta da cor é fazer com que ela combine com a imagem principal do anúncio. Se a cor é marrom, cores como o amarelo, ocre, bege, creme e laranja podem cair bem. Se não houver cor da imagem, você pode utilizar a cor do cliente ou do produto. Abuse do branco.

Inovação
Isso sim é que faz a grande diferença num layout. Inovação é sempre a palavra de ordem. Clientes sempre serão conservadores. Inovar é preciso, mas o medo é maior.
Inovar é ignorar regras:
1 - Não alinhe o texto.
2 - não coloque a foto com recorte perfeito.
3 - Não utlize a cor que todo mundo usaria.
4 - Não escolha a tipologia que outro diretor de arte usaria.
5 - Não dê atenção às muitas opiniões.
6 - Não seja previsível
7 - Não obedeça o cliente.
8 - Não use a imagem que seja apenas uma simbologia do título
9 - Não use título.
10 - Não use formatos padronizados.
11 - Não se preocupe em ser politicamente correto
12 - Não tenha medo de perder o emprego

Exemplo disso tudo?
Salvador Dalí, mestre do Surrealismo.

















BIBLIOGRAFIA: